quinta-feira, 28 de abril de 2011

Poema de Cyrano


Afinal.., como eu tenho o livro (peça) em português do Brasil (será que ainda se pode considerar assim, depois do acordo ortográfico (?), bem como o livro em francês (posso emprestar ambos..), deixo aqui um poema extraído da peça "cyrano de Bergerac):


"É que é hora de abrir-te o coração!
Não de usar de palavras delicadas
mas de deixar que jorrem liberadas
as incontidas águas da paixão.
Sejamos simples sob essas estrelas
que pairam sob nós perenemente.
As palavras mais simples são as mais belas
porque transmitem o que a pessoa sente
no mais fundo de si, mas mesmo elas
não servem pra dizer inteiramente
deste amor que nasceu timidamente
mas com a força do vento e das procelas!
Este amor que, a fugir da claridade
escondeu-se de todos, nas vielas
escondeu-se nos becos, nas tavernas
e oculto te seguiu pela cidade,
numa manhã de maio das mais belas
e soube reparar, no seu cuidado
quando um dia mudaste o penteado
e sobraçavas flores amarelas...
o coração batia e era essa
a única fala desse amor que agora,
nesta noite bendita se confessa.
E esta confissão te faz tremer!
Esperança tão grande eu nunca tive!
Agora eu sei pra quê que um homem vive.
E só me resta por que sei, morrer.
E é pelas palavras que te digo,
que estremeces entre ramos azuis
E, exitas atraída para mim
e essa tua mão feita de carne e luz
quer descer pelas ramas do jasmim"


2 comentários:

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