Num barco à deriva e sem vida,
espero a chegada da alvorada.
as águas paradas e esverdeada(s), esperam comigo,
na solidão da noite e sem abrigo.
Num restolhar de vento,
sinto a presença, que não distingo, mal grado!
Guardo em silêncio forçado e atento,
o bater do meu coração desenfreado.
Acordo de repente e constato entorpecida,
que o medo que senti foi noutra vida,
num sonho mal dormido e irreal!
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Manuela Moreira