Quando nos expomos de coração aberto, corremos, desde logo, inúmeros riscos:
Risco de não sermos compreendidos na nossa essência,
Risco de sermos compreendidos, mas não sermos aceites,
(quem foge à regra é por norma, visto de soslaio),
Risco de sermos compreendidos e até aceites mas, de perdermos aquela cumplicidade boa que tínhamos e à qual até já nos estávamos habituando,
ou, até, no limite dos limites, levarmos um balázio, que é como quem diz em modo civilizado:
"levar um chega-p'ra-lá", discreto ou mesmo, assustadoramente violento.
No entanto, manda a ética e a decência que se respeitem os tempos e as pessoas,
sobretudo se as consideramos e temos gosto na sua amizade!
|
Manuela Moreira