sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A valsa dos Elementos


A seguir a uma boa notícia, abrimos a guarda, serenamos, sentamo-nos e desfrutamos; aproveitamos para admirar a harmonia dos elementos que parecem flutuar em câmara lenta, com cadência, com propósito - dizemos então que o universo conspira a nosso favor!

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                                                              Manuela Moreira

Fio de Pensamento


Há uns anos atrás, num fio de pensamento que se fez mais longo..

E, sobretudo depois de a ciência ter concluído que este universo onde habitamos é finito, e que após atingir um determinado limite de expansão, regride, contorcendo-se em convulsões até à morte e que o tempo é apenas mais uma dimensão e, que toda a matéria que nos cerca tem exactamente a mesma composição, como se fizesse parte de um todo único e vivo.., a verdade escancarou-se diante dos meus olhos... não há espaço para mais dúvidas ou enganos:

Este universo que a nós nos delimita e nos parece imenso, não passa afinal de um ser humano, igual a nós mas, neste caso, habitamos dentro dele, nas suas entranhas, assim como nós seremos um universo para outros seres de menores dimensões do que a nossa e.., assim sucessivamente e interminavelmente, qual conjunto de matrioscas bem encaixadas umas nas outras...

O Big-Bang não terá sido senão, o parto que deu origem a este universo onde as estrelas são apenas células deste corpo onde vivemos e, onde não passamos de seres microscópicos, comparáveis a quaisquer vírus que assole e comprometa a saúde do hospedeiro. Pelas descargas eléctricas que nos assolam, em dias de tempestade, pode concluir-se que a situação geográfica onde nos encontramos é, quase que de certeza o cérebro -- um cérebro, apenas mais um, no meio de muitos, neste caso, este cérebro em particular.., será por certo a nossa consciência colectiva, sendo nós, talvez, componentes (neurónios) desse cérebro que, ao ligarem-se uns aos outros, estão apenas a realizar uma sinapse condutora, responsável pelo fluir de um ínfimo e simples pensamento.

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Manuela Moreira

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Lost


Em que ponto da jornada será que a menina soltou a mão da mãe ou será que foi a mãe que soltou a mão da menina? O que é um facto é que, nalgum ponto do caminho, ambas se perderam uma da outra!

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Manuela Moreira

Vigília


Nesta noite de vigília.., olhei para trás e tentei reler as páginas de uma vida de quase meio-século e sucumbi ante o abismo!

Que vazio tão grande!

As páginas onde pensei então ter escrito independência, auto-suficiência, determinação, estavam inacreditavelmente em branco... como é possível?!

Por outro lado.. encontrei restos de sofrimento e dor e lágrimas mas também alegrias e descobertas e partilhas, numa história que julguei ter apagado por completo..

Será que não é possível fazer história a solo?

E.. ao ler um amigo.. tive a confirmação desta surpreendente descoberta: ali também havia uma história partilhada a dois, sofrida a dois, cinzelada a fogo nas páginas da vida, eternizada!

Porque, pese embora a dualidade de interpretações seja possível, principalmente em mentes criativas e caóticas e egocêntricas como a minha, a verdade, não carece de tradução!

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                                                                Manuela Moreira

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A exemplo do sol


Ontem, foi ontem..
hoje é um novo dia.., o sol nasceu e brilha no céu, como se nada tivesse acontecido!
E, eu.. vou atrás dele. Descarto os maus pensamentos e sigo simplesmente..

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                                             Manuela Moreira

terça-feira, 13 de outubro de 2009

À Parte


Hoje foi um dia "intenso", insano, desgastante..
na verdade foi o reflexo do dia de ontem..
Ou.. talvez a catálise de muitos dias e noites contidos..
Desferi "golpes" a torto e a direito..
Respondi mal, desesperei-me..
tinha vontade de bater, de fazer doer.., de ferir!
"de fazer sangue"!
de abanar as pessoas, de fazer com que se apercebessem..
queria que soubessem que existo.. que também sou uma pessoa,
com sentimentos, bolas!
Queria pôr para fora esta dor que me atormenta..
lançá-la ao rosto de todos!
A verdade é que me sinto impotente perante a vida..
não domino nada.., não consigo controlar o que está à minha volta..
e.., não consigo continuar a viver assim, neste caos!
Mas, que posso eu fazer para mudar seja o que for?
Sinto-me insignificante perante a imensidão de vidas que vejo à minha volta..
Vidas fechadas nas suas rotinas alegres ou tristes.. mas que me são vedadas..
Vidas que vejo de longe mas, das quais não faço parte..
das quais não sou parte!

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Manuela Moreira

Cansada!


Não quero pensar, de forma ligeira, .. muito menos raciocinar à séria.., sobre tudo isto!
Não, não quero!! Estou cansada.. Cansada de não entender nada..
Cansada de mentiras!
Cansada destes jogos de "esconde, esconde"!
Quando conhecerei alguém que seja REALMENTE sincero?
Quando conhecerei alguém que seja cúmplice? Que me tenha como confidente..
Que esteja perto.., que goste de ouvir..
É tão difícil entender as pessoas..
Porque a dualidade de comportamentos?
Porquê a doçura escondida, quase envergonhada..
Mas, que ao mesmo tempo se pretende exposta..
E logo a seguir o desinteresse total..
Esta dúvida constante a pairar em mim, desgasta!
Não quero sentir isto!!
Não quero depender do bom humor alheio..
Não quero restos.., não quero sofrimento..

Eu não preciso disto!

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  Manuela Moreira

Plenitude



Às vezes dou comigo a pensar..
Porque demora tanto o fim!
Porque Nibirú não embate de uma vez..
para que as consciências se partam em biliões de partículas,
para que deixemos de ser nós, seres pensantes e, possamos atingir a verdadeira plenitude!

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Manuela Moreira

Longa Noite


Longa vai a noite....
No meu coração, há peças que não encaixam..

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Manuela Moreira

domingo, 11 de outubro de 2009

Tempestade


A tempestade tarda, embora o processo já tenha começado.

Lá longe, na imensidão do nada, a velocidade é alucinante; mas aqui, somos calmaria, indiferença.. pequenez!

A Luz está quase a chegar.., o som virá depois..

As nuvens conspiram, fecham-se em copas, não deixam ver as estrelas que ainda cintilam no negro do céu. Elas sabem que está para breve..

O vento espalha a notícia, fazendo as árvores bailar..

E, quase que por milagre.. há pingos a escorrer p'la vidraça

E o meu coração turbulento se aquieta, se aninha, compreende e chora, acompanhando a tormenta!

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Manuela Moreira



Wikipedia

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Selinho oferecido pela Verinha

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Experiência em Lisboa - "QUAKE" - Simulador vídeo mapping e efeitos especiais

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Terremoto de Lisboa - 1755