sexta-feira, 6 de maio de 2011

A química do amor

Com certeza todos nós já ouvimos alguém dizer: “Há uma química entre eles” ou algo semelhante.


Mas será mesmo que existe uma explicação científica para o amor?

O sentimento não afecta só o nosso ego de forma figurada, mas está presente de forma mais concreta, produz reações visíveis no nosso corpo inteiro. Se não fosse assim como explicar as mãos suando, o coração acelerado, a respiração pesada, o olhar perdido (tipo “carneiro mal morto”), o ficar corado quando se está perto do ser amado?

Afinal, o amor tem algo a ver com a química?
Na verdade o amor é química!

Todos os sintomas relatados acima têm uma explicação científica: são causados por um afluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias estão: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas.

A dopamina é considerada o “elemento químico do prazer”, que produz a sensação de felicidade.

A norepinefrina é a hormona responsável pelo desejo sexual entre um casal, é semelhante à adrenalina e causa a aceleração do coração e a excitação.

Estes dois elementos juntos causam elevação, energia intensa, falta de sono, paixão, perda de apetite e foco único.

O corpo humano lança um cocktail de êxtase do amor apenas quando encontramos certas condições e… os homens produzem esse cocktail com mais facilidade, por causa de sua natureza mais visual.

Alguns estudiosos estão fazendo exames de ressonância magnética para analisar o cérebro das pessoas enquanto elas observam a fotografia de quem amam. Segundo Helen Fisher, famosa antropóloga e pesquisadora da Universidade Rutgers, o que eles vêem nessas imagens durante a fase “não-penso-em-outra-coisa” do amor – a fase da atracção – é o direcionamento biológico de se focar numa única pessoa.

As imagens mostraram um aumento no fluxo de sangue nas áreas do cérebro com altas concentrações de receptores de dopamina, substância associada aos estágios de euforia, paixão e vício.

Os altos níveis de dopamina também estão associados à norepinefrina, que aumenta a atenção, memória de curto prazo, hiperatividade, falta de sono e comportamento orientado. Em outras palavras, casais nessa fase se concentram muito no relacionamento e deixam de lado tudo o resto.

Outra possível explicação para o foco intenso e a idealização que ocorrem na fase da atracção vem dos pesquisadores do University College, em Londres. Eles descobriram que as pessoas apaixonadas têm níveis mais baixos de serotonina e os circuitos nervosos associados à avaliação dos outros são reprimidos.

Esses níveis mais baixos de serotonina são os mesmos encontrados em pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo, o que pode ser a explicação da obsessão que os apaixonados têm pelos seus parceiros.

E por que o amor arrefece?

Acontece que essa sensação pode não durar muito tempo, neste ponto os casais têm a impressão que o amor arrefeceu. Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, passa a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início.



É aí que entram as hormonas ocitocina e vasopressina, são elas as responsáveis pela atracção que evolui para uma relação calma, duradoura e segura, afinal, o amor é eterno (ou não, rsrsrs)!

                                                                            |
                                                               Manuela Moreira

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