quarta-feira, 2 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Que complicação!
Pois é..
A vida é mesmo cíclica:
complica, descomplica, complica..
Há quem diga e com uma certa lógica que,
se nunca chegasse a complicar,
não entenderíamos nem saborearíamos o tempo em que descomplica!
Sei lá..
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Manuela Moreira
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Quando..
Quando a porta se fecha,
e ficamos sós connosco próprios,
as máscaras de felicidade caem,
e a solidão toma conta de nós!
A verdade vem ao de cima,
transparece nos nossos sentidos,
inunda a nossa existência,
claramente vazia de sentido..
e tudo se complica!
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Manuela Moreira
sábado, 24 de setembro de 2011
Mapa
(Óleo sobre Tela de Élvio Santiago - Jundiaí, São Paulo, Brasil)
Gosto de pensar na Terra,
como um sítio físico e virtual ao mesmo tempo;
Um local mágico, face à sua simplicidade desconcertante;
Um mapa,onde podemos encontrar:
todas as respostas para as nossas dúvidas!
e todas as curas para as nossas feridas!
Mas, descobrir o que está velado,
nem sempre é fácil,
sobretudo quando a nossa atenção está condicionada..
perdida na busca de soluções intrincadas,
e estranhas..
mas com as quais convivemos no dia-a-dia,
e consideramos como corriqueiramente normais.
Gostava de ter a sensibilidade necessária
para conseguir ver, na verdadeira acepção da palavra,
conseguindo escolher as trilhas certas,
que me levassem às respostas certas,
e, consequentemente,
a algo que, verdadeiramente..
fizesse sentido
e valesse a pena!
(Óleo sobre Tela de Victor Lages - 2008)
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Manuela Moreira
terça-feira, 23 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Vácuo
Bloqueei no espaço-tempo!
Fiquei ali, à deriva,
suspensa de mim..sem gravidade..,
no vácuo da minha sanidade!
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Manuela Moreira
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Fiquei triste...
(Obra de Jean Bailly)
Fiquei triste..
Cada palavra que me entrava pelo ouvido dentro,
tão banal.., tão corriqueira.. tão normal..
fazia estremecer o meu estômago..
A certa altura..
o meu olhar toldou-se.. e fiquei com um nó na garganta..
Tive que fazer um esforço para disfarçar o incómodo..,
não fosse alguém perceber e entender mal esta reacção!
Aliás..
"perceber e entender mal a reacção" - que coisas escrevo eu!!
Mas sim.., é verdade: A que propósito vem agora esta tristeza?!
Fiquei triste..
Cada palavra que me entrava pelo ouvido dentro,
tão banal.., tão corriqueira.. tão normal..
fazia estremecer o meu estômago..
A certa altura..
o meu olhar toldou-se.. e fiquei com um nó na garganta..
Tive que fazer um esforço para disfarçar o incómodo..,
não fosse alguém perceber e entender mal esta reacção!
Aliás..
"perceber e entender mal a reacção" - que coisas escrevo eu!!
Mas sim.., é verdade: A que propósito vem agora esta tristeza?!
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Manuela Moreira
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Etapas
As etapas sucedem-se..
provavelmente,
mesmo que eu não me aperceba da bondade da maior parte delas,
farão parte do meu crescimento como pessoa
e, sobretudo, como alma!
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Manuela Moreira
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Atentamente
Estava a olhar para um daqueles bichitos do papel,
que nos chateiam.. apenas porque achamos,
que eles não têm nada que estar nas nossas casas!
Desta vez resolvi olhar com mais atenção..
coloquei-me até no lugar do tal bichito.. um ser vivo afinal..
Na verdade, ele não tem sequer noção da minha existência..
não faz ideia de que eu, apenas com um gesto rápido e preciso
o posso destruir..
Mas ele, tal como nós, também deve ter família..
filhos para criar..
Para ele a minha sala é um enorme espaço a percorrer para encontrar
alimento para se sustentar a si e aos seus!
(No fundo, o mesmo que eu faço todos os dias,
quando saio de casa para ir trabalhar..)
Será que a cidade onde eu vivo é apenas a sala de estar de alguém..
de outra dimensão, que existe sem que eu me dê conta?
que pode destruir-me apenas com uma pisadela certeira?
O candeeiro que está aceso no centro da minha sala,
deve ser para ele, como o sol é para mim!
que por sua vez.. pode ser o candeeiro da sala de alguém..
Mais uma vez, mundos, dentro de mundos..
Mundos que não têm noção dos outros mundos..
Deixei o bicho do papel em paz..
mesmo que isso signifique alguns furos n'algum livro da minha estante!
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Manuela Moreira
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Disfarça e assobia..
Se a solidão te bater à porta..
o melhor é não lhe dares importância,
disfarça e assobia para o alto:
Ela há-de desistir e ir-se embora!
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Manuela Moreira
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Ordem e Caos
Basta meio segundo para se passar da ordem ao caos!
Mas, aquilo que não reparamos é que no interior dos "vulcões",
a tensão já se vem acumulando há vários anos!
(A propósito dos últimos acontecimentos em Londres e, não só!)/
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Manuela Moreira
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Decifrando ..
Sempre achei ter queda para decifrar olhares..
dos outros!!
Gosto mesmo de me vangloriar de que,
decifrando um olhar, consigo decifrar uma alma!
dos outros!!
E as descobertas que faço, nessas análises .., são imensas!
Umas boas e outras nem por isso, como é bom de ver..
mas, sempre muito úteis:
afinal é sempre bom estarmos prevenidos,
e sabermos com o que podemos contar!
Mas..
Difícil, difícil é decifrar-me a mim própria!!
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Manuela Moreira
domingo, 7 de agosto de 2011
sábado, 6 de agosto de 2011
Acções
Todos nós somos vítimas,
e beneficiários de nós próprios,
pelas acções que tomamos em cada instante!
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Manuela Moreira
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Dias serenos
Os dias têm passado.. simples, serenos
até agradáveis..
Enfim.., às vezes há uns arranhõezitos mas..
nada que deixe cicatrizes!!
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Manuela Moreira
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Redacção: A nossa casa!!
(Que saudades dos tempos mais simples em que
uma redacção era a maior dor de cabeça que poderíamos ter!!)
Redacção: A nossa casa
A nossa casa é o nosso castelo,
nela somos reis - sentimo-nos seguros,
protegidos das inseguranças do mundo,
das alfinetadas alheias,
do calor, do frio, da chuva..
de uma sociedade dura e insensível!
A nossa casa é o nosso castelo,
as suas paredes são nossas cúmplices:
estão ali quando estamos felizes,
estão ali quando estamos tristes!
Penso naqueles que, à conta da crise que se vive,
tiveram de entregar a sua casa;
naqueles que vivem a céu aberto, sem um tecto,
sem um abrigo.., sem protecção!
A nossa casa é o nosso castelo!
Quase sempre..
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Manuela Moreira
De génio e louco..
De génio e louco.. dizem,
todos nós temos um pouco!
Que a minha parte genial se sobreponha, sempre, à outra!
Mas, é preciso cuidado!! Nunca fiando..
Uma das minhas loucuras "favoritas"..
é achar que o mundo gira todo à minha volta..
'tadita'.., dá-me para isto! :)
E, depois quando acordo.. e, vejo que não..
fico tristonha de dar dó!! :(
É bem feita! Quem manda ser parva!!
Manias...
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Manuela Moreira
domingo, 31 de julho de 2011
Saudades
Saudades da vida..
da cumplicidade perdida,
da risada incontida,
da mão na mão,
do olho no olho,
do coração aos saltos,
de descansar num regaço de um abraço!
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Manuela Moreira
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Terapia freudiana
Normalmente escrevo aqui no blog, de duas formas:
Ou, depois de pensar sobre um assunto,
resolvo, dissertar acerca;
Ou, deixo fluir tudo o que aflora apenas à minha mente,
como se fosse uma catarse de algo desconhecido para a razão:
Torna-se uma espécie de terapia freudiana..
onde eu, escrevo, neste caso, tudo o que me vem à ideia,
mesmo aquilo que não faz muito sentido,
imaginando que essas frases/ideias vêm do meu inconsciente,
onde, habitualmente a minha mente consciente não acede.
E depois sim, dedico-me a ler com aturada calma,
cada palavra, linha e frase, tentando perceber nas entrelinhas,
quem eu realmente sou...
Ou pelo menos, com o intúito de me entender no âmago de mim mesma!
E muitas vezes, surpreendo-me encontrando o que não esperava encontrar
e mais do que isso: muito sentido no caos!!
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Manuela Moreira
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Forma disforme
Pública forma de mim,
extrapola sombras de um véu moldado,
que cobre espaços de um ser violentado,
no mais íntimo e sublime de si!
Comunhão embrionária que se liquefaz,
em plúmbeos anseios de vendavais inertes,
surreais no âmago mais profundo de um poder
segundo, de um profano lúgrebe,
de gorjeios alados e telões pintados,
de azuis sublimes e perdões jurados..
que não dizem nada mas sublinham sempre,
a tensão da mente, doce, mas cética,
na sua busca intrépida de um presente eterno!
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Manuela Moreira
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