Se há recanto onde pensamos estar seguros é na companhia dos nossos pensamentos, vícios e insanidades, é no aconchego do nosso cérebro.
Aí..., "esticamos a corda"!
Ultrapassamos os limites do razoável, do aceitável, do inimaginável..
Nessa "salinha de estar" privada, coleccionamos os momentos dignos de registo,
descodificamos os códigos que nos chegam dos sentidos,
ouvimos extasiados, a nossa própria sinfonia e voamos, voamos..
Viajamos sem condicionalismos de tempo e de espaço,
ao sabor da liberdade plena,
no rasto do perfume da vida!
Mas.. CUIDADO!
Há quem vigie os nossos pensamentos, quem os intercepte, quem os tente moldar ou até mesmo apagar...
Não vacile!
Sucumba a tudo mas não prescinda jamais daquilo em que acredita!
"E pur si muove" (e, contudo, ela move-se!)
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Manuela Moreira
Não estou totalmente de acordo contigo, desta vez.
ResponderEliminarMas isso não tem importância nenhuma.
Porque acho que o nosso cérebro não é o "aconchego" seguro de que muitas vezes precisamos.
Prefiro o aconchego do meu "eu", onde o cérebro não esteja a fazer-se ouvir, onde a minha mente não me esteja a atraiçoar com pensamentos inócuos.
Prefiro a "salinha de estar" longe do bulício ensurdecedor dum cérebro que foi acumulando, ao longo da minha vida, padrões, vícios e balizas que, muitas vezes, condicionaram a minha genuina "maneira de ser"...
Mas, atenção, que os nossos pensamentos são um dos instrumentos da criação e eles ajudam a criar a realidade que escolho em cada segundo da minha vida...
Ao fim e ao cabo, todos somos formados por um corpo, uma mente e um espírito, não é?...
E o "eu" é o quê? A alma?
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