A imagem tem fama de ficar mais facilmente gravada na nossa memória do que o que lemos, por exemplo.
E pode até ser verdade.
Ando num processo de catalogação dos livros que tenho - processo lento, porque o tempo é pouco e os livros ainda são alguns.
E o que me surpreendeu, nesse processo, até agora, foi que, ao manusear livro a livro e a reproduzir as narrativas (sinopses) de cada um, para a catalogação num dispositivo eletrónico, constatei, admirada, que de pouco ou nada me recordava. Mesmo no que respeita a livros que li mais do que uma vez.
Para tentar minimizar este "problema", decidi que, talvez não seja má ideia, voltar a ler os meus livros, antes de comprar novos ou pelo menos ir equilibrando as leituras, ou passar a ler, em simultâneo, um novo, enquanto releio um dos antigos.
Vou pensar no assunto!
Em relação às imagens, reproduzidas nos filmes, sim, talvez tenham ficado na minha memória algumas, talvez as mais marcantes, de filmes igualmente marcantes, constatando-se assim a máxima de que a imagem fica mais facilmente na memória do que a palavra; escrita, pelo menos.
Separei a palavra escrita, da palavra dita, ou, neste caso, escutada, de propósito, já que tenho a experiência de que, enquanto os rostos se vão dessipando há medida que os anos vão passando, as palavras escutadas, não.
É esse o poder da palavra dita em voz alta: nunca mais nos esquecemos daquilo que nos foi dito e por quêm, sobretudo frases marcantes, que nunca mais nos abandonam.
Para o bem e para o mal...
Esse é o poder das palavras!
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Manuela Moreira
A imagem fica gravada na memória. As palavras leva-as o vento
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Cumprimentos cordiais … um dia feliz
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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